Eles foram mortos no dia 14 de janeiro, na fazenda deles, em Amambai, região de fronteira com o Paraguai. Polícia investiga o caso como latrocínio.
Grupo formado por produtores
rurais e outros moradores de Amambai, a 351 km de Campo Grande, na região de
fronteira com o Paraguai, oferece R$ 50 mil para quem indicar o paradeiro
dos assassinos de
Olenir Nunes da Silva, conhecido como Nego Silva, de 50 anos e do filho dele, o
engenheiro agrônomo, Antônio Alexandre Nunes da Silva, de 23 anos.
"A recompensa é para quem
der o paradeiro e a polícia for lá e localizar", disse o presidente do
Sindicato Rural da cidade, Rodrigo Lorenzeti. O Sindicato apoia na organização
do rateio e efetivação do pagamento.
Conforme Lorenzeti, várias pessoas já se comprometeram a participar do rateio do pagamento da recompensa.
Crime
Segundo a polícia, pai e filho
teriam sido mortos durante assalto. Os bandidos teriam deixado o rapaz amarrado
no quarto e quando saíram, se depararam com o produtor rural chegando na
fazenda.
Olenir Nunes teria trocado tiros
com os criminosos, que depois retornaram para o quarto onde o rapaz estava e o
mataram. Policiais
civis e militares procuram pelos bandidos, que teriam esquecido
uma pistola na
caminhonete das vítimas.
Investigação
A Polícia Civil já ouviu o irmão da vítima, cunhada e capataz da fazenda. Este último disse aos policiais que viu toda a execução, mas que não sabe dizer quem são os dois assassinos. As outras duas testemunhas disseram ainda que os suspeitos não seriam ex-funcionários da fazenda.
Para a polícia, os envolvidos
podem estar escondidos em áreas de mata de Mato Grosso do Sul, na região de fronteira
com o Paraguai.
Qualquer informação sobre o paradeiro dos suspeitos ou relacionada à pistola deixada por eles, pode ser fornecida pelos números 190, da Polícia Militar, ou no 67 - 3481-1415, que é o telefone da delegacia de Polícia Civil de Amambai.
Por Nadyenka Castro e Gustavo Marques, g1 ms