Danos ocorreram no setor do rio Piedra Fina, na região da Amazônia equatoriana, onde houve um processo de erosão natural
A ruptura de um oleoduto na Amazônia equatoriana afetado por um processo de erosão do solo gerou nesta sexta-feira (28) um derramamento de petróleo em um riacho, o que gerou preocupação entre a população local.
A empresa privada Oleoductos de
Crudos Pesados (OCP) confirmou que os danos ocorreram no setor do rio Piedra
Fina, na região de San Luis, onde houve um processo de erosão natural e um
buraco no solo, fenômeno que obrigou a mudança de direção de vários dutos de
transporte de petróleo e derivados.
A OCP indicou que o problema ocorreu após a queda de rochas sobre o duto
em uma área próxima ao vulcão Reventador, que mantém uma atividade eruptiva
permanente.
Empresa disse que derramamento foi
controlado
De acordo com a empresa, o derramamento já foi controlado e o local da
ruptura não está diretamente exposto aos rios que passam pelo local.
A empresa não especificou o volume do derramamento, mas disse que
trabalha para evitar que a contaminação chegue às fontes de água. O gerente de
operações da OCP, Roberto Grijalva, afirmou em comunicado que "foram
tomadas todas as medidas necessárias para prevenir qualquer dano ambiental e
foram disponibilizados todos os recursos necessários para cumprir este
compromisso".
Grijalva
frisou que a empresa está trabalhando em conjunto com o governo nacional e as
autoridades locais na província amazônica de Napo.
O processo de erosão regressiva
na área do vulcão Reventador, por onde passa o rio Piedra Fina, começou a ser
registrado em 2020. Desde então, Petroecuador e OCP construíram algumas
variantes para redirecionar os dutos.
Com uma produção diária de cerca de 530.000 barris em condições normais, as exportações de petróleo do Equador são uma das principais fontes de receitas e financiamento em moeda estrangeira para o orçamento estatal.